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Boa leitura!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A espiritualidade em nossa vida



Um dia, durante um retiro, o assessor disse para nós: “Quem não reza, vira bicho! Pode ser jovem ou adulto, padre ou religiosa, leigo ou consagrado!” Nunca mais me esqueci disso. E sempre repito esta frase quando quero falar de oração e de espiritualidade.
Na vida e na correria da mesma, existe o perigo do ativismo, do corre-corre, às vezes até porque a necessidade nos obriga a isso. E como ninguém pode dar o que não tem, é preciso sempre buscar de novo, reabastecer-se de novo. É preciso fortalecer o que se enfraqueceu, encher o que se esvaziou.
Nossas atividades, mesmo intensas, não podem prejudicar ou negar a nossa vida espiritual. O que prejudica é o comodismo, ou um dos sete pecados capitais = a preguiça. Nossa vida deve ser organizada de maneira tal que tenhamos tempo para tudo. Também para nos abastecer.
Um dos graves problemas de nossa vida, também da espiritualidade, é a superficialidade, o ficar só na casa, na superfície e não mergulhar, “de corpo e alma”, na vida. As atividades, a família, até mesmo o lazer, não nos devem empobrecer ou prejudicar espiritualmente, mas animar e revigorar.
Na literatura mística se diz que é preciso ver o Senhor tanto no trabalho e na profissão quanto na oração e no recolhimento. E isso nos dá um rumo na vida, nos faz ver com outros olhos (os olhos da fé), nos faz encarar a vida e as situações que ela nos apresenta de outro modo.
Uma pessoa que reza e que abastece sua fé é uma pessoa bem espiritualizada e bem resolvida, que transpira Deus, e não só fala de Deus. Rezar e trabalhar pode ser sempre a mesma repetição de atos, fatos, palavras e ritos. Mas ser fizermos isso com o objetivo de servir o Senhor, doarmo-nos ao Senhor, então será sempre prazeroso de novo.
É preciso refazer, diuturnamente, nossa vida e nossas opções. Só assim serviremos com alegria e viveremos felizes.

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