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terça-feira, 13 de março de 2012

O dom da saúde

O dom da saúde

Toda pessoa quer viver, viver bem, viver com saúde. Mas as enfermidades e a morte contrariam esta aspiração universal e levantam interrogações existenciais nem sempre respondidas. A ciência, com seus avanços permanentes, amarga sua limitação diante de certas doenças e do fim do ciclo da vida neste mundo.
A saúde nem sempre é compreendida em sua abrangência total. Muitos excluem a dimensão espiritual ao definir saúde e doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, definiu a saúde sem este aspecto fundamental: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”. Em 2003, a própria OMS acrescentou este elemento a esta sua definição de saúde. Já o Guia para a Pastoral da Saúde (GPS), elaborado pelo Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) define a saúde como um “processo harmonioso de bem-estar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas a ausência de doença, processo que capacita o ser humano a cumprir uma missão que Deus lhe destinou, de acordo com a etapa e a condição de vida em que se encontre”.
Este conceito revela a compreensão do ser humano como uma unidade pneumossomática, termo originado da união das palavras gregas que significam espírito e corpo. Nesta compreensão, vida saudável requer harmonia entre corpo e espírito, pessoa e meio ambiente, personalidade e responsabilidade. A Doutrina Social da Igreja oferece amplos elementos para a compreensão da saúde e de sua promoção. A Campanha da Fraternidade já contemplou direta ou indiretamente o assunto. Em 1981, o tema foi Saúde e Fraternidade, com o lema: Saúde para todos. Em 1984, tratou da vida, com o lema: Para que todos tenham vida. E este ano novamente volta ao tema, ao falar da Fraternidade e Saúde Pública.
Que a saúde se difunda sobre a terra é o grande desejo de Deus, expresso no livro do Eclesiástico, capítulo 38, versículo 8. É também a grande aspiração humana, pela qual devemos batalhar.

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