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Boa leitura!

terça-feira, 13 de março de 2012

As Metas do Milênio

A Campanha da Fraternidade deste ano nos lembra – no seu Texto-Base – as oito metas a serem implementadas para suprir os déficits também no campo da saúde pública, metas estas definidas pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1990, que se tornaram referenciais para as ações sociais do governo e de entidades civis e religiosas, em prol da melhoria das condições de vida das populações. A saúde ocupa o centro de suas atenções, com objetivos estipulados para serem alcançados até o ano de 2015. São elas: reduzir pela metade o número de pessoas que vivem na miséria e passam fome; garantir educação básica de qualidade para todos; promover a igualdade entre os sexos e mais autonomia para as mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar as condições de saúde das gestantes; combater epidemias e doenças; garantir a sustentabilidade ambiental; estabelecer parcerias mundiais para o desenvolvimento.
O Brasil é, no mundo, um dos países em que a mortalidade infantil mais diminuiu. Segundo a Revista The Lancet, no estudo saúde no Brasil (2011), os óbitos por mil nascidos vivos passaram de 69,12, em 1980, para 19,88, em 2010. Este decréscimo de 71,23% é um avanço positivo que aconteceu basicamente graças ao SLUS, á participação da sociedade, ao maior incentivo ao aleitamento materno. Segundo o mesmo estudo, de 1970 a 2007, a duração média da amamentação materna aumentou de dois meses e meio para 14 meses.
Devemos ressaltar, neste item, o trabalho da Igreja, por meio do engajamento das Pastorais Sociais, principalmente da Criança e da Saúde. Nos grupos acompanhados pela Pastoral da Criança, o índice de mortalidade infantil, em 2010, foi de 11 mortes para cada mil crianças nascidas vivas, quase a metade da média nacional.
As ações da Igreja se pautam pela disseminação da cultura de hábitos e estilos de vida saudáveis, mostrando que é possível criar uma cultura de vida, onde a saúde se difunda sobre a terra.

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