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e o cuidado com a vida são coisas de que o mundo precisa...
Boa leitura!

sábado, 10 de setembro de 2011

O mundo que queremos

Um cartaz escrito pelos jovens do movimento 15-M, em Barcelona, na Praça Catalunha, onde pessoas indignadas com as atuais políticas socioeconômicas de governos europeus, chama a atenção do mundo: “Imaginemos o mundo que queremos para começar a criá-lo”. Este movimento surgiu a partir de toda uma indignação dos jovens e pessoas do povo catalão diante da organização da sociedade e da maneira como são enfrentadas as questões vitais do ser humano.

A sociedade marcha para o futuro e avança, mas ainda não consegue trazer satisfação e solução para os problemas. As questões são tratadas muito a partir do econômico e/ou de interesses pessoais ou de grupos. Isso lá e cá!

É preciso cada vez mais ter em conta a questão do “o que mesmo nós queremos?” Que tipo de educação queremos? Que tipo de religião nós queremos? Que tipo de imprensa nós queremos? Que tipo de economia nós queremos? Que tipo de família nós queremos? Que tipo de cidade nós queremos? Que tipo de país nós queremos?

O que está em jogo é o projeto. Antes de se construir alguma coisa sempre se faz primeiro um projeto (uma planta). Para os jovens se fala em projeto de vida. Para quem não tem um projeto, qualquer coisa serve. Ou como escrevia o grande Sêneca: “para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.

Não basta ter boa vontade. Não basta ter boas intenções. Não basta ser bom: é preciso fazer o bem. E fazê-lo bem feito!

O movimento de indignação, que iniciou na Espanha, é um sinal. E a frase ali colocá-la é um chamamento para nós. Comecemos a criar o mundo que sonhamos. Uma nova ordem internacional, uma nova economia, uma nova relação com a natureza, um mundo de tolerância e de respeito. Tudo isso vai depender só de nós. Devemos começar já! O mundo que queremos vai começar quando nós começarmos a criá-lo.

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