Há alguns anos, esteve visitando Bagé um operário alemão de Munich, que ajudava uma instituição que atendia crianças carentes. Este operário muitas vezes ia de bicicleta à fábrica onde trabalhava para economizar o dinheiro da passagem; assim, ele conseguia contribuir mais com as crianças do Brasil.
Pois ele veio visitar nosso país e a Rainha da Fronteira. Depois de levá-lo a conhecer a cidade, as partes históricas e turísticas, perguntaram-lhe o que mais o havia chamado a atenção. E ele foi enfático:
- A sujeira do Arroio Bagé!
De fato, o Arroio Bagé estava cheio de plásticos pendurados nas árvores, garrafas pet jogadas nas margens e no leito do mesmo, sofás, pneus, animais mortos e uma gama de outros resíduos... Conto este fato neste tempo em que estamos vivenciando a Campanha da Fraternidade sobre “a Vida no Planeta”. E vejo – com imensa tristeza – que nossa realidade não é diferente no Rio Santa Maria. E não é diferente nas nossas estradas.
Andando pela nossa campanha, impressiona ver a quantidade de lixo jogada nas margens de nossas estradas. Todas elas. A quantia de plásticos, garrafas, latas, lixo, entulhos... E é tão fácil carregar uma sacola no carro para guardar o lixo.
Quem é o responsável por tudo isso? Somos nós mesmos. Precisamos mudar “nossa mentalidade e nossas atitudes”, como reza a oração da Campanha da Fraternidade. É urgente uma conscientização e educação ambiental de todos e todas. O mundo é a nossa casa. Nós somos seus jardineiros. Saibamos cuidá-lo como cuidamos de nossa casa, de nosso jardim, de nosso pátio.
Que o clamor da campanha da fraternidade para que cuidemos do nosso planeta encontre eco em nós!
sábado, 10 de setembro de 2011
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